
Não é preciso esperar muito. Em poucos minutos observando as transmissões em vídeo que acontecem ao vivo no Twitter, rede social que mais cresce no mundo, é possível encontrar uma menina de traços infantis simulando cenas de sexo com um homem mais velho, ou uma garota de oito anos lendo mensagens de conteúdo inadequado.
Qualquer pessoa, de qualquer idade, que possua uma webcam, consegue transmitir sua imagem em tempo real no site.
Ao lado do vídeo, uma janela se abre e os espectadores podem fazer comentários ou pedidos indecorosos. Não há filtros para as transmissões ou para os comentários.
A ferramenta, chamada Twitcam, já começa a dar problemas e abre uma nova fronteira no campo dos riscos de superexposição na internet. Recentemente, uma menina de 14 anos e um menino de 16 protagonizaram cenas de sexo para mais de 26 mil pessoas no site.
O delegado Emerson Wendt, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática de Porto Alegre, foi informado e passou a investigar.
O processo agora corre na Delegacia da Criança e do Adolescente e Wendt prometeu ir atrás das pessoas que baixaram o vídeo, compartilhado em outros sites.
No dia seguinte ao ocorrido, o adolescente publicou outro vídeo se dizendo arrependido e reafirmando que a menina não havia sido forçada a nada. “Os pais nem imaginavam o que os filhos estavam fazendo”, diz o delegado.
A mãe da menina disse em entrevista a um canal de televisão que pensa em mudar de estado e que a filha não quer mais ir à escola.
Mas o que faz crianças e adolescentes se exporem tão intimamente na internet? Daniela Adário, psicóloga formada em ciências da computação, acredita que a falta de maturidade para entender as consequências destes atos é o cerne da questão: “Adolescentes sempre gostaram de se exibir, isto não é novo. Mas a internet espalha as informações para o mundo inteiro em segundos.
É tudo muito rápido, e ao mesmo tempo está em um mundo paralelo. Entender que isso traz riscos e consequências para a vida real ainda é complicado.”
Outra explicação para essa necessidade de exposição, segundo Daniela, é a falta de atenção em casa. “Jovens que não recebem atenção dos pais muitas vezes buscam visibilidade fora. Os pais precisam estar atentos, participando da vida dos filhos. Proibir gera ainda mais curiosidade”, orienta.
Qualquer pessoa, de qualquer idade, que possua uma webcam, consegue transmitir sua imagem em tempo real no site.
Ao lado do vídeo, uma janela se abre e os espectadores podem fazer comentários ou pedidos indecorosos. Não há filtros para as transmissões ou para os comentários.
A ferramenta, chamada Twitcam, já começa a dar problemas e abre uma nova fronteira no campo dos riscos de superexposição na internet. Recentemente, uma menina de 14 anos e um menino de 16 protagonizaram cenas de sexo para mais de 26 mil pessoas no site.
O delegado Emerson Wendt, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática de Porto Alegre, foi informado e passou a investigar.
O processo agora corre na Delegacia da Criança e do Adolescente e Wendt prometeu ir atrás das pessoas que baixaram o vídeo, compartilhado em outros sites.
No dia seguinte ao ocorrido, o adolescente publicou outro vídeo se dizendo arrependido e reafirmando que a menina não havia sido forçada a nada. “Os pais nem imaginavam o que os filhos estavam fazendo”, diz o delegado.
A mãe da menina disse em entrevista a um canal de televisão que pensa em mudar de estado e que a filha não quer mais ir à escola.
Mas o que faz crianças e adolescentes se exporem tão intimamente na internet? Daniela Adário, psicóloga formada em ciências da computação, acredita que a falta de maturidade para entender as consequências destes atos é o cerne da questão: “Adolescentes sempre gostaram de se exibir, isto não é novo. Mas a internet espalha as informações para o mundo inteiro em segundos.
É tudo muito rápido, e ao mesmo tempo está em um mundo paralelo. Entender que isso traz riscos e consequências para a vida real ainda é complicado.”
Outra explicação para essa necessidade de exposição, segundo Daniela, é a falta de atenção em casa. “Jovens que não recebem atenção dos pais muitas vezes buscam visibilidade fora. Os pais precisam estar atentos, participando da vida dos filhos. Proibir gera ainda mais curiosidade”, orienta.
Fonte: FU