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IURD no mundo: África do Sul



A África do Sul ficou em evidência nos últimos meses por ter sediado a Copa do Mundo de futebol. O país está localizado ao extremo sul do continente africano e conta com aproximadamente 50 milhões de habitantes.

A história do país foi marcada pela política de segregação racial que dominou o território por mais de 40 anos, conhecido como Apartheid, e tendo seu fim no ano de 1990. Nelson Mandela, um dos principais representantes do movimento Antiapartheid, ficou preso por 28 anos por ser considerado terrorista pelo governo, mas com o fim do regime, foi liberto e eleito presidente da república pela população africana, marcando uma nova era de união e democracia ao país do “Arco Íris”.

Apesar do desenvolvimento econômico, a pobreza ainda prevalece em grande parte do território africano, que conta com elevados índices de desemprego. Para alguns sul-africanos, os  imigrantes e refugiados dos países vizinhos, que recorrem ao país em busca de uma vida melhor, são os responsáveis pelo desemprego dos moradores nativos, pois aceitam trabalhar por salários mais baixos. Além disso, a Aids tem matado milhões, deixando crianças órfãs e famílias desestruturadas.

Com a finalidade de levar a Palavra de Deus a toda à criatura, a Igreja Universal do Reino de Deus chegou ao país em 1992 e atualmente conta com 370 templos espalhados pelo território, incluindo uma catedral - no bairro de Soweto - para 8 mil pessoas.

O início do trabalho em Soweto não foi fácil. Bairro de predominância dos negros, a Igreja foi uma das primeiras a inserir pastores brancos no local. A princípio, a população ficou receosa, pensado que seria uma estratégia dos brancos para dominar o espaço, mas ao perceber a dedicação dos pastores, os moradores deixaram o medo de lado e grande parte passou a frequentar a Igreja. Muitos ficaram impressionados com o tratamento recebido pelos pastores brancos, que não se importavam em realizar orações com imposição de mãos, realidade que não existia para eles até a chegada da IURD. Isso fez com que se sentissem acolhidos e buscassem a Deus na Igreja.

A forma de evangelização no país é por meio de jornais, revistas, programas de rádio e tevê, que mostram depoimentos de pessoas abençoadas após participar das reuniões.

O povo africano ama se expressar por meio da música. Vendo essa necessidade, a Igreja formou um coral chamado “Universal Choir” (foto ao lado) que se apresenta semanalmente nas reuniões. Os cantores cantam e encantam com canções de fé e amor. Durante as apresentações os membros dançam e soltam a voz sem nenhuma vergonha ou timidez, louvando a Deus com alegria.

Alegria que a consultora financeira, Laiza Machaba, de 38 anos (foto abaixo), só encontrou após chegar à Igreja Universal. Ela conta que viveu durante 4 anos desempregada e sem lugar para morar. A única pessoa com quem podia contar era com o namorado que trabalhava e dormia no emprego. À noite, Laiza ia para lá dormir e antes dos demais empregados chegarem ela deixava o local correndo, pois caso alguém descobrisse o namorado poderia perder o emprego.

Após muitas tentativas de arrumar um trabalho, ela encontrou um que pagava um salário insignificante, que a deixava cada vez mais insatisfeita e frustrada com sua vida profissional.

Um dia ela recebeu um jornal da IURD, leus os testemunhos que ali estavam e se admirou de como Deus havia transformado aquelas vidas. Decidida a sair da situação de derrota em que vivia, resolveu participar de uma reunião. No dia seguinte, encontrou um trabalho melhor e continuou a participar das reuniões. “Aos poucos eu vi minha vida mudando, especialmente em meu interior. Eu não era a mesma. Eu estava sendo obediente a Deus e seguindo seus ensinamentos e estava recebendo as bênçãos”, disse.

Após participar de campanhas e orações de fé da Igreja, se casou com o namorado que a ajudava e, hoje, a mulher que vivia desempregada e não tinha onde morar, vive em uma bela casa, tem um bom emprego, conquistou 6 carros e seus filhos estudam nas melhores escolas.

Além do apoio espiritual que transforma vidas, a instituição também oferece apoio social. Um grupo de voluntários chamado “UYG members” realiza palestras acerca de como a Aids pode ser evitada. Eles distribuem preservativos com cartilhas explicativas, ensinando que prevenir é melhor do que buscar a cura. Além disso, eles entregam donativos aos moradores de rua e oferecem palavras de ânimo e esperança. Um grupo de mulheres chamado “Women in Action”, formado por esposas de pastores, realizam palestras à população feminina, alertando como evitar doenças ginecológicas e esclarece as dúvidas comportamentais. Grupos de jovens e adultos prestam assistência aos doentes e presos, visitando hospitais e presídios.

Enfim, a Igreja, ao longo desses 33 anos de existência, tem ido ao encontro dos desesperados e aflitos pelo mundo a fora, a fim de levar a Palavra de Deus e proporcionar uma transformação total e completa a todos que creem, assim como orientou o Senhor Jesus:“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” ( Marcos 16:15)